Tripulantes de navio que passou por Ilhéus apresentam sintomas de Rubéola

O Gigante das águas quando aportou em Ilhéus
Secom/Clodoaldo Ribeiro

Equipes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Secretaria de Saúde de Santos, em São Paulo, investigam prováveis casos de rubéola em 13 tripulantes do navio MSC Seaview. Com capacidade para 5.429 passageiros, ele veio de Ilha Grande (RJ), após cruzeiro de sete noites em Salvador, Ilhéus (BA) e Búzios (RJ). Amostras biológicas dos tripulantes foram coletadas para que sejam realizados exames.

Segundo a MSC, companhia responsável pelo navio, durante o cruzeiro que começou no dia 9 de fevereiro, alguns tripulantes relataram à equipe do centro médico do navio sintomas que indicavam possíveis casos de rubéola. Após uma avaliação completa realizada pela equipe médica, os tripulantes foram acompanhados até suas cabines, onde receberam cuidados médicos constantes. Ainda segundo a companhia, a Anvisa foi imediatamente comunicada.

A Secretária de Saúde de Santos informou ainda que os sintomas dos tripulantes não são homogêneos, que todos passam bem e estão isolados no mesmo pavimento do navio, para facilitar as medidas sanitárias. 

A passagem por Ilhéus ocorreu no dia 19 de dezembro, portanto há quase dois meses. O JBO apurou que o período de incubação da doença é de 12 a 23 dias, durando em média 17 dias. O indivíduo infectado pode transmitir a doença cerca de 5 dias antes até 5 a 7 dias após o aparecimento dos sintomas. Portanto, não há perigo para a população local.

A doença, também conhecida como “sarampo alemão”, é causada por vírus. O paciente apresenta febre baixa, manchas na pele, dor de cabeça e nas articulações, gânglios aumentados no pescoço e atrás da orelha, entre outros. A transmissão acontece por via direta, de pessoa a pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar.