Itabuna recadastra famílias do Programa BPC Escola

Recadastramento em ação
Ascom/Gabriel de Oliveira

As 746 famílias assistidas pela Secretaria de Assistência Social (SAS), através do Programa Benefício de Prestação Continuada na Escola (BPC Escola), devem ficar atentas ao prazo de recadastramento até 15 de dezembro para garantir a continuidade do beneficio. Executado pela Prefeitura de Itabuna, em parceira com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), o Programa tem como objetivo desenvolver ações intersetoriais visando garantir acesso e a permanência na escola de crianças e adolescentes com deficiência.

Os seis técnicos da SAS, treinados pelo Ministério do Desenvolvimento Social, já iniciaram as visitas domiciliares visando o recadastramento e aplicam um questionário com 119 perguntas às famílias. “Os dados coletados junto aos beneficiários garante o acompanhamento das famílias e das ações desenvolvidas pelos grupos gestores do programa para a superação dos obstáculos de acesso e permanência do público do BPC na Escola em sala de aula”, explica a coordenadora técnica do programa Kátia Ortega.

Ao colher dados sobre cada uma das famílias, a Secretaria da Assistência Social renova informações pessoais e atualiza endereço. O questionário avalia ainda a principal diretriz do BPC Escola que é identificar barreiras que impeçam ou dificultam o acesso e a permanência destas crianças e adolescentes com deficiência na escola e o desenvolvimento das ações intersetoriais, envolvendo as políticas de educação, assistência social, saúde e direitos humanos.

Superação que foi identificada no caso da dona de casa Michele dos Santos, moradora do condomínio Jardim América. Mãe de uma criança com deficiência, após integrar os filhos ao programa conta com alegria que já observa mudanças no desenvolvimento e inclusão. “Aqui checam se a escola está atendendo as necessidades dos meus filhos e garantem para cada um deles o direito básico da educação, além de integrá-los em atividades em que desenvolvem o convívio em social, em grupo”, conta.

A SAS orienta as famílias para que estejam atentas às visitas domiciliares e recebam os técnicos para garantir o beneficio, depois de exigir sua identificação com crachá e camiseta amarela da SAS. “Os benefícios só serão suspensos, caso a família não seja recadastrada. Apenas devem se dirigir para a sede da SAS, na Avenida Inácio Tosta filho, aquelas famílias que não foram encontradas no endereço cadastrado nem localizadas através do telefone de contato. Nós também estamos tentando encontrá-las nas atividades diárias de acompanhamento da criança, como os CAPS, CEPEI e CREAD”, explica a Kátia Ortega.