Trabalho de combate ao mosquito da dengue chega a casas fechadas em Itabuna

Locais fechados têm nível bem maior de infestação
Ascom/Gabriel de Oliveira

Na manhã desta quinta-feira, dez imóveis fechados, desabitados ou abandonados do Bairro Sarinha Alcântara, em Itabuna, foram os primeiros a ser abertos pelos agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde, como parte do trabalho de combate ao mosquito da dengue, que também pode transmitir a chikungunya.A entrada nos imóveis fechados é autorizada pela Justiça. No interior do imóvel os agentes procuram por possíveis focos do mosquito, aplicam inseticida e nos caso de quintais é usado larvicida, cobertos tanques ou reservatórios e desfeitos os possíveis locais de infestação.

Este ano, 24.200 imóveis foram encontrados fechados no primeiro ciclo de trabalho de combate aos focos do Aedes Aegypti. Todos devem ser visitados. De acordo com o coordenador de Combate a Endemias, Renato Freitas, a autorização judicial também permite a entrada do agente em imóveis cujos proprietários resistam à visita técnica. A partir da identificação da área, o agente de endemias localiza o foco, e em seguida, realiza o combate focal às larvas nos reservatórios de água, bem como a pulverização de inseticida para combater o mosquito adulto.

Para o supervisor geral de Endemias, Antônio Cardoso, em 90% das casas em estado de abandono são encontrados focos do mosquito Aedes Aegypti. “Foi observado o cenário de abandono nas residências, com água parada no telhado, garrafas pet no quintal e caixas d’água sem tampa. Por isso estamos adotando as providências que garantem a eliminação total dos focos de dengue nas casas visitadas no Bairro Sarinha Alcântara”, explicou.