Programa reforça enfrentamento ao crack na Bahia; Itabuna na lista

Ações beneficiam Itabuna
Carol Garcia/GovBa

Desde quarta-feira (1), as ações de prevenção e enfrentamento ao uso do crack na Bahia ganharam um reforço por meio das ações do programa ‘Crack, é Possível Vencer’. A iniciativa do governo federal, implantada via Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP) e lançada pela manhã, no Porto da Barra, em Salvador, consiste na operação integrada entre policiais civis e militares, além da Guarda Municipal e outros órgãos estaduais e municipais de saúde e assistência social.

Para auxiliar o trabalho dos profissionais, a infraestrutura utilizada conta com unidades móveis, câmeras de videomonitoramento e viaturas, num investimento total de R$ 4,5 milhões. O evento de lançamento teve a presença do secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, e do comandante geral da Polícia Militar, Coronel Alfredo Castro.

A duas primeiras áreas a receber as ações na capital baiana são o bairro da Barra e o Centro Histórico, onde os ônibus já podem ser vistos no Porto da Barra e no Terreiro de Jesus, respectivamente. A unidade do Centro Histórico compreende também a região das Sete Portas.

As equipes do programa atuarão ainda nas cidades de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Itabuna, no sul do estado, Feira de Santana, a 108 quilômetros da capital, Juazeiro, no norte, e Vitória da Conquista, no sudoeste. Além das sete câmeras, quatro viaturas, 50 pistolas elétricas e 150 sprays de pimenta, cada unidade tem o reforço de trinta policiais militares, quatro civis e cinco guardas municipais.

Segundo o secretário Maurício Barbosa, a estratégia permite integrar o trabalho da polícia ao tratamento para os usuários, por meio do encaminhamento para atendimento na rede de Centros de Atendimento Psicossocial (Caps) e outros serviços. “É uma inovação no que se refere ao tratamento e ao cuidado que estão hoje dependentes do crack, em especial, mas também de outras drogas, e o que antes era um trabalho apenas de repressão policial agora se integra entre o policiamento ostensivo, o acolhimento e o encaminhamento à área de saúde”.