A fiscalização é para todos?

Aqui pode? Por que?
JBO

A Superintendência Municipal de Trânsito e Transportes (Sutran) de Ilhéus afirma que iniciou em janeiro uma operação "para atender as inúmeras queixas diárias, principalmente de comerciantes do centro da cidade, devido ao estacionamento de veículos em locais inapropriados, o que impede, entre outras coisas, o descarregamento de produtos, entre outros problemas". Com isso, de acordo com o superintendente Eliezer Santos Ribeiro, "a solução foi realizar a remoção destes veículos levando-os para pátios credenciados, até que o proprietário compareça para resgatá-lo".

Pelos cálculos do superintendente, de 20 de janeiro à 3 de fevereiro, foram removidos 62 automóveis. “Isso evidencia a prática ilegal dos condutores que não obedecem as faixas de sinalizações e terminam sendo punidos por esta conduta”, observa um orgulhoso superintendente com o resultado da operação.

Esta operação está respaldada pelos artigos 181 e 271 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), onde constam as punições para quem não obedece às leis do trânsito, no que se refere ao estacionamento inadequado, inclusive com a remoção.

Ontem, a ação foi na rua sete de setembro, no centro.

E não adianta "pedir menos". Estacionou errado, o guincho é chamado, o veículo é removido e uma multa, registrada.

Mas bem que esta operação poderia se estender para outros pontos da cidade. Inclusive onde, teoricamente, atuam com mais frequência os Agentes de Trânsito.

Na avenida Soares Lopes, por exemplo, é comum se deparar com a cena desta foto.

Inclusive a ilegalidade frequentemente cometida por instituições que, pelo ofício, deveriam dar exemplo de como atuar corretamente no trânsito.

A pergunta é: por que a punição não chega à todos? Por que será? Cadê o guincho? Cadê a autuação? Cadê a coragem?