Triste Ilhéus

É muito gênio para pouca lâmpada
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Pense num absurdo. Na Bahia tem precedentes. Vivo estivesse, o ex-governador Octávio Mangabeira, autor da célebre frase, completaria: Em Ilhéus...

A cidade amanheceu hoje com dois exemplos da sua falta de planejamento.

Quem se dirigiu à avenida Itabuna, uma das principais artérias comerciais da cidade, se deparou com uma "novidade". No trajeto rodoviária-centro, tudo como antes. Mas o sentido inverso foi desviado para outras regiões da cidade para que a Embasa e a Coelba pudessem executar uma obra na artéria.

Mas em plena sexta-feira? Em plena luz do dia? Com o comércio funcionando? Não seria uma obra para ser executada em horários de menos pico do que às sete da manhã de um dia normal de trabalho? Por que a população não foi avisada com antecedência? A Prefeitura foi informada da demanda somente na hora de executá-la?

Claro que não.

Faltou planejamento e uma boa dose de respeito aos que por ali trafegam.

Na saúde, um outro absurdo.

Os postos da cidade estão funcionando por escala. Por exemplo: hoje o posto do Teotônio Vilela disponibiliza vacinas. Amanhã, o do Nelson Costa. E por aí vai.

Pois bem. Hoje a escala determina que a Policlínica da Conquista funcione pela manhã.

Mas para surpresa dos usuários, a ÚNICA profissional do turno responsável pela vacinação de recém-nascidos e crianças, que deveria estar trabalhando em um dos parcos dias que o posto estará funcionando, está de... folgaaaaaa!

E o da tarde? Este, sim, poderia trabalhar.

Mas o posto vai estar fechado.

Triste Ilhéus.