Além de memórias, Casa de Jorge Amado oferece souvenirs

Sandálias se destacam, mas a variedade é grande
Secom/Rodrigo Macedo

Quando seu João e dona Eulália, pais do escritor Jorge Amado, decidiram morar em Ilhéus, uma das formas de garantir o sustento da família foi fabricando sandálias artesanais. Hoje, para além da residência onde o escritor viveu a maior parte da infância, que lhe serviu de inspiração para vários e tornou-se um dos maiores pontos de visitação turística de Ilhéus, as sandálias voltam a ganhar destaque: é o souvenir mais comercializado no local.

O gerente da Casa de Jorge Amado, Paulo Rosário, assegura que durante este verão, as vendas das sandálias surpreenderam. Elas trazem figuras relacionadas à vida e obra do escritor e viraram carro-chefe das vendas. “Além da beleza, carregam uma história”, destaca Rosário.

A variedade de souvenir que lembra um dos maiores autores da literatura mundial, no entanto, é bem mais ampla. Hoje a Casa de Jorge Amado, em Ilhéus, oferece canecas, azulejos e imagens de personagens e de livros que marcaram a vida do escritor.  

Valorização - Rosário explica que todo o acervo de souvenir é resultado da produção artesanal da cidade. O artesão disponibiliza o produto, a casa passa a ser a sua principal vitrine e parte do valor arrecadado fica na casa. Este pequeno recurso é usado, segundo o gerente, em pequenos reparos dos sistemas elétrico e hidráulico e manutenção da limpeza. “Mas a maior intenção é, de fato, valorizar o artesanato local que nos fornece os produtos”, assegura.

Localizada no centro de Ilhéus, traz histórias e uma infinidade de motivos para ser admirada pelos visitantes. A casa também tem um rico e curioso acervo histórico do escritor, que vai de roupas a objetos utilizados em vida.

Visitação - Além das apostas nos souvenris para atrair a visitação e marcar nas lembranças daquele que conhecem o lugar, a administração da casa de Jorge e a prefeitura de Ilhéus, buscaram proporcionar mais conforto aos turistas. Foi melhorada a estrutura do espaço, como pinturas internas e restaurações na fachada do prédio. No verão, especificamente, a casa está aberta aos domingos e feriados para atender ao maior número de visitantes.