Pesquisadores da Fiocruz avaliam situação das arboviroses‏

QG da Dengue, agora, mais tranquilo
Secom/Lucas França

A Secretaria de Saúde de Itabuna acaba de assinar protocolo de participação com pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz Bahia para realizarem estudos sobre as arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti. A equipe, liderada pela chefe do Laboratório de Imunoparasitologia do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, Aldina Barral, pretende aplicar questionário e coletar amostras de sangue, urina e saliva de vítimas do mosquito. 

O estudo será realizado nesta quinta e sexta-feira (dias 28 e 29), no QG da Dengue, na Avenida do Cinquentenário, centro. A unidade se tornou referência no atendimento aos pacientes acometidos pelo vírus transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. O laboratório fornecerá os resultados dos exames de PCR das amostras colhidas em Itabuna tão logo sejam concluídos.

Aldina Barral explicou que foi o aumento na incidência de casos notificados da tríplice doença exantemáticas nos últimos meses e o conjunto de ações de combate ao mosquito no município que despertaram o interesse da Fiocruz em realizar a investigação. O estudo integra o “Projeto de Estudo de Arboviroses: Vírus, Vetores, Controle e Fisiopatologia”, da Fiocruz.

O QG da Dengue em Itabuna foi montado pela Secretaria Municipal de Saúde para atender especialmente vítimas com suspeita das arboviroses e desafogar as unidades hospitalares que inicialmente ficaram lotados por conta da tríplice virose. A unidade se tornou uma referência em organização, administração e no atendimento ao tratar mais de mil pessoas em um único dia.

O QG serviu também de modelo para profissionais de saúde de outros municípios, que acompanharam a rotina de trabalho dos mais de 120 profissionais que atuaram em esquema de plantão 24 horas por dia.

O secretário municipal de Saúde, Paulo Bicalho ressaltou o trabalho de pesquisadores em todas as áreas e, em especial na Saúde. Ele lembra que os avanços e novas descobertas por meio de estudos científicos têm contribuído para a cura de determinadas doenças e, consequentemente, para que população em todo o mundo tenha uma vida melhor.