Exportações baianas crescem pelo segundo mês consecutivo, diz governo

Exportação em alta, assegura governo
Arquivo/JBO/Mauricio Maron

As exportações baianas cresceram 1,14% em março, alcançando US$ 571,9 milhões. Na comparação anual, é o segundo mês consecutivo de crescimento das vendas externas do estado. Já as importações, influenciadas pela queda do nível de atividade e pelo câmbio, registraram forte queda de 55% no mês, atingindo US$ 433,8 milhões. As informações foram apuradas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, autarquia da Secretaria do Planejamento.

O setor metalúrgico, os produtos agrícolas como soja e algodão, além dos derivados de petróleo e os automóveis, foram os setores responsáveis pelo incremento, obtido exclusivamente pelo aumento vigoroso do quantum exportado, que estimulados pelo câmbio, fez crescer 33,4% os embarques no mês. Os preços dos produtos por outro lado, refletindo a persistente debilidade das grandes economias, não dão sinais de melhora e acusaram redução média de 24,2%.

No primeiro trimestre, as exportações baianas ainda acusam queda de 4% em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo US$ 1,56 bilhão. Já o volume embarcado cresceu 5,7%, impulsionado pela desvalorização cambial, que tronou mais competitiva a exportação de produtos industrializados, fazendo melhorar as vendas para os EUA, Argentina e América Latina.

Já as importações estão 51,3% menores no primeiro trimestre em relação ao trimestre de 2015, totalizando US$ 1,29 bilhão. O fraco desempenho das compras externas do estado é motivado, sobretudo, pela redução do preço do petróleo no mercado internacional e da forte contração da produção industrial nos setores automotivo, extração mineral, material plástico e alimentício, responsável pela redução de 40,5% nas compras de insumos e matérias primas.