Projeto escolar incentiva o hábito e gosto pela leitura

Programa de incentivo à leitura
Ascom/Wagnevilton Ferreira

Dando início ao “Ler é um Prazer”, um dos principais projetos da Secretaria da Educação para o segundo semestre escolar, a Escola Comunitária São Boaventura levou alunos do Ensino Fundamental I para um momento de contação de histórias, na Biblioteca Afrânio Peixoto, na manhã desta quarta-feira (29). Informa a coordenadora da escola, Carolina Rocha, que o contar e ouvir histórias é uma ótima oportunidade para desenvolver a imaginação, enriquecer o vocabulário e completar experiências.

Para o diretor da Biblioteca, professor Durval França Filho, esta é uma ótima oportunidade para que os alunos – mesmo ainda no começo da alfabetização – entrem em contato com os livros. “Assim eles passam a vivenciar as histórias contadas nos livros e tomam gosto pela escrita, mesmo numa época de ampla divulgação da leitura virtual, através de computadores e smartfones”, diz o diretor.

Segundo a coordenadora pedagógica Soledade Paternostro, o “Ler é um prazer”  tem a finalidade de despertar o gosto pela leitura através de atividades prazerosas, e desenvolver as habilidades de interpretação e escrita nos alunos do 1° ao 5° ano, oferecendo situações que possam aumentar o prazer e o interesse pela leitura. “Ler e interpretar é a base para aquisição de todo e qualquer conhecimento. Com a necessidade de o aluno desenvolver a leitura fluente, escrita, interpretação e o gosto pela leitura, vimos a necessidade de desenvolver este projeto”, explica.

A coordenadora Carolina Rocha acredita que com essas ações, consegue-se evitar que o aluno perca o estímulo na sala de aula. “Com a prática, sabemos que  o aluno que possui contato com livros e leituras realizadas e incentivadas por educadores, tem um melhor rendimento escolar onde o hábito de ler transforma em verdadeiro prazer. Partindo deste princípio, compreendemos que a leitura deve ser vivenciada, atuando como agente mediador entre a criança e a formação de sua personalidade e de sua concepção de mundo”, informa.

A metodologia aplicada prevê ações específicas para cada turma de alunos do Ensino Fundamental I. “Nas turmas de 1º ano, os professores trabalharão reforço com aqueles alunos que tem dificuldades com o alfabeto e escrita do nome. Já com os alunos do 2º ano haverá um reagrupamento: os já alfabetizados ficarão com uma professora, enquanto os nãos alfabetizados ficarão em outra sala com outra professora, para que elas possam fazer um trabalho mais intensificado”,  ressalta Soledade.

Para ara as turmas do  3º, 4º e 5º anos, serão realizadas oficinas de leitura, produção textual, leitura compartilhada, dramatização, confecção de livros, pesquisas e atividades relacionadas com cada gênero textual trabalhado; com uso de materiais concretos como: alfabeto móvel, fantoches, jogos de rimas, jogos de memória com escrita/desenho, empréstimos de livros, piquenique da leitura, entre outros. A culminância do projeto será em novembro, com um concurso “Soletrando Intraescolar”.