Incra anuncia criação de assentamento em Una

Santa Tereza do Guarani I tem capacidade mínima para assentar 16 famílias de trabalhadores rurais, em 406,3 hectares de terras
Ascom

Dois novos assentamentos são criados na Bahia, o que beneficia 36 famílias de trabalhadores rurais com 816,7 hectares de terras. Uma das áreas de reforma agrária é a Santa Rita I – localizada no território do Sertão do São Francisco, no município de Casa Nova – que permitirá assentar, no mínimo, 20 famílias, em 410,4 hectares. 

Já no território de identidade do Litoral Sul, no município de Una, foi criado o assentamento Santa Tereza do Guarani I que tem capacidade mínima para assentar 16 famílias de trabalhadores rurais, em 406,3 hectares de terras. 

As portarias de criação desses projetos de reforma agrária foram publicadas, na segunda-feira (29), no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo o superintendente regional do Incra, na Bahia, Gugé Fernandes, as desapropriações no estado estão alinhadas com a meta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em assentar todas as famílias acampadas no país. “Pretendemos promover o acesso à terra a 1,2 mil famílias, esse ano, na Bahia, por meio da reforma agrária”, ressalta.

CADÚnico - As famílias que serão assentadas no Santa Rita I já foram cadastradas pelo Incra e orientadas para se inscreverem no CADÚnico da prefeitura de Casa Nova, para integrarem o Programa Brasil Sem Miséria. 

Já as famílias que deverão integrar o Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA), por meio do assentamento Santa Tereza do Guarani I, serão cadastradas nos próximos 15 dias pelo Incra e também precisam inscrever-se no CADÚnico da prefeitura de Una. 

Potencialidades  - A área Santa Rita I possui aptidão para culturas permanentes de frutas – tais como manga e caju – pastagens, plantios de subsistência – como milho, feijão e mandioca – além de criação de gado, caprinos, ovinos. As famílias ainda podem implantar projetos de apicultura. 

Já o assentamento Santa Tereza do Guarani I tem lavoura de cacauicultura já existente na área. Segundo o Perito Federal Agrário, Iderval Nolasco, que realizou o laudo de avaliação, a área é cortada por córregos e tem potencial para a implantação de um sistema agroflorestal com cacau, açaí, banana, seringa, coco anão e café.