Alunos do Colégio Vitória debatem importância da ´Geração Digital´

A aposta é no uso maior de tencologia nas salas de aula
Ascom

“Atualmente, quando falamos tanto em tecnologia, quase ninguém se lembra que em 1997, Gilberto Gil já cantava “Criar meu web site / Fazer minha homepage / Com quantos gigabytes / Se faz uma jangada / Um barco que veleje...”, lembra a professora Adriana Galo, do Colégio Vitória, em Ilhéus. Todos os dias, na sala de aula, ela faz questão de destacar para os seus alunos que já, há alguns anos, a tecnologia ganha espaço no mundo. “O nome desta transformação é Globalização”, explica.

Adriana Galo, que é professora de português, afirma que as escolas de hoje recebem alunos que são verdadeiros “nativos virtuais”, ou seja, aquelas crianças que já nasceram no meio desse mundo globalizado, que acordam e dormem “respirando” tecnologias, através da TV, dos celulares, dos computadores, dos tablets e de outros tipos de máquinas que estão inseridas no seu dia a dia. “Os estudiosos Mantoan e Baranaukas afirmam que o nosso desafio, como educadores, não é mais obter meios tecnológicos para desenvolver projetos educativos, mas o de saber utilizá-los”, completa.

Este ano, o Colégio Vitória debate entre os seus alunos a “Geração Digital”, apostando no uso maior das TIC nas salas de aula, levando o aluno a perceber que, além de brincar com as mídias, ele também pode buscar informações e construir seu conhecimento. Trabalhando o conteúdo “Variedades Linguísticas” com as turmas do 6º ano, do ensino Fundamental, a professora resolveu “dar um mergulho” nesse mundo digital, casando conteúdo, tecnologia, diversão, conhecimento. Em sala de aula, as turmas fizeram um estudo sobre a língua portuguesa e seus diversos falares.

“A partir do estudo, os alunos pesquisaram na internet alguns vídeos que contivessem  variações diferentes e produziram pequenos filmes para debate em sala de aula, através do uso de celulares, notebooks ou tablets”, explica Adriana. Em grupo, as turmas fizeram análise dos vídeos e seleções para compor o trabalho, resultando em apresentações para os alunos da própria turma, que debateram a diferença de variedade presente em cada vídeo produzido.