Oportunidades de negócios na área da saúde apresentados a empresários baianos

Secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, fala para 150 empresários baianos
GOVBA

Oportunidades de negócios com o Estado da Bahia nas áreas de equipamentos médico-hospitalares, medicamentos, diagnósticos e tecnologia da informação foram apresentadas pelo secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, para 150 empresários baianos durante um evento promovido, nesta quarta-feira (1), pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), seção Bahia.

Um dos mercados de maior interesse é o de medicamentos. “Compramos anualmente cerca de R$ 500 milhões em remédios e a iniciativa de atrair laboratórios e indústrias farmacêuticas faz parte da estratégia de criar um polo farmoquímico na Bahia nos próximos anos”, afirma Vilas-Boas.

Investimentos e negócios também estão previstos na área de tecnologia da informação. “Investiremos R$ 100 milhões nos próximos dois anos para modernizar todos os processos de gestão nas unidades de saúde, o que eliminará, por exemplo, prontuários físicos e processos manuais de faturamento e recebimento”, ressalta o titular da pasta da Saúde, que estipula como meta tornar a gestão 100% online.

O principal beneficiado com a informatização de toda a rede própria, indireta e contratualizada será o próprio paciente, visto que a Central Estadual de Regulação (CER) será mais ágil e eficiente. Na avaliação de Vilas-Boas, a Central, em si não é um problema, mas um termômetro do sistema de saúde. “Um dos desafios é fazer com que todos os leitos de média e alta complexidade do SUS sejam regulados pela CER. Hoje utiliza-se telefone e fax para buscar vagas”, pontua o secretário.

O Hospital Ana Nery é um exemplo de unidade hospitalar onde a Central não possui a gestão total dos leitos. Ainda que seja uma unidade pública e considerada de excelência e referência na alta complexidade na área de Cardiologia e Nefrologia, se faz necessário aperfeiçoar a gestão de leitos. Dos 232 leitos existentes no Hospital Ana Nery, apenas 41 ficam de fato sob gestão da Central Estadual de Regulação, ou seja, 17,6% do total. Os 191 leitos restantes são ocupados pela própria demanda do hospital, visto que internam-se muitos pacientes de procedimentos eletivos em detrimento da urgência e emergência.