Secretaria dos Portos aprova a reativação do Moinho de Ilhéus‏

Hoje, um equipamento sem uspo
Secom/Roberto Santos

Em um de seus últimos atos como Ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República, o baiano César Borges, no final de 2014, aprovou o retorno da exploração da área em que funcionou o moinho de Ilhéus, numa região pertencente ao Porto de Malhado. Por meio de portaria assinada no dia 24 de dezembro, o então Ministro dos Portos determinou também que a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), órgão responsável por administrar as áreas públicas portuárias do Estado, realize o processo licitatório.

A reativação do moinho é fruto de um esforço do prefeito Jabes Ribeiro e do prefeito em exercício e ex-secretário municipal de Indústria e Comércio, Carlos Machado. A proposta de reabrir o equipamento é discutida desde março de 2014. Por ocasião da Marcha Nacional dos Prefeitos, em Brasília, Jabes Ribeiro teve audiência com o então secretário nacional dos Portos, ministro Antônio Henrique, para solicitar o apoio e agilidade no processo de reutilização do equipamento.

Investimento - Os empresários do setor industrial devem investir cerca de R$ 36 milhões para recolocar o equipamento em funcionamento. No programa de rádio Linha Direta com o Prefeito, que foi ao ar esta semana, dia 7, Carlos Machado ressaltou o interesse de Ilhéus em atrair investimentos por meio do moinho. Segundo Cacá, “o processo está andando rápido e muito bem. Já entramos em contato com os empresários que demonstraram interesse no projeto”.

Segundo o prefeito em exercício, com a liberação da Secretaria de Portos, o processo deu um passo importante e definitivo. Em até seis meses, estima Carlos Machado, o Moinho deve ser reativado, já que encontra-se obsoleto desde o ano de 2005. No auge da operação, calcula-se que o moinho possa processar 360 toneladas de trigo por dia e gerar 120 empregos diretos e 360 indiretos.