Estudantes realizam A Quitanda MIM Cultura

Feira é a conclusão do projeto Mãe Ilza Mukalê II: Música, identidade e memória
Ascom

O projeto Mãe Ilza Mukalê II: Música, identidade e memória (MIM II), depois de quatro meses realizando o Curso de Formação e Qualificação de Agentes Culturais, que contempla jovens de comunidades negras e de terreiro, chega à sua etapa final.

Agora, os jovens agentes culturais do projeto MIM II realizarão a Quitanda MIM Cultura, uma feira cultural baseada no conceito da economia solidária. O evento acontecerá nos dias 20 e 21 de dezembro, das 16 às 21 horas, no Terreiro Matamba Tombenci Neto, em Ilhéus.

A Quitanda MIM Cultura será uma feira cultural onde serão ofertados produtos e serviços, num formato resultado de reflexões sobre a economia solidaria e a cultura de matriz africana. O projeto da feira, elaborado e desenvolvido pelos estudantes do projeto MIM II, convida aos visitantes a apreciar a exposição fotográfica, mostra de vídeos, samba de roda, mostra percussiva e feira solidaria, onde serão exibidos e comercializados os produtos criados pelos estudantes nos laboratórios artísticos e oficinas oferecidos no decorrer do projeto Mãe Ilza Mukalê II.

A feira ainda contará com as apresentações do grupo Capoeira Liberdade, Dj Jef (Oquadro), Camilo (Banda Zahra), Sambadila e o grupo Capoeira Angola Mucumbo.

O projeto MIM II e a reta final - Os jovens que participam do projeto MIM II vivenciaram as oficinas de Gestão da Comunicação, Educação Patrimonial, Elaboração de Projetos; os Laboratórios Artísticos de Confecção de Adereços, Joias de Asé, Confecção de Instrumentos Percussivos, Ilustração, Pintura em Camisetas, Educomunicação e Ritmos Percussivos; além da Pesquisa Participativa; e os oito Encontros da Tradição Oral, envolvendo Mãe Ilza seus convidados. Agora eles constroem o evento de desfecho do projeto: a Quitanda MIM Cultura. Ainda, será confeccionado um Kit Multimídia com finalidade educativa, contendo uma cartilha, um CD e um DVD, que serão distribuídos em bibliotecas e escolas.

O projeto, realizado pela ONG Gongombira, conta com o apoio financeiro da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e os apoios institucionais da UESC, Dilazenze, UNIRIO e Teatro Popular de Ilhéus.