Campanha de hanseníase e verminoses inicia na zona rural de Ilhéus na segunda

Estudantes da rede pública são um dos alvos da campanha
Secom/Gidelzo Silva

 

A Campanha de Hanseníase e Geo-helmintíase (verminoses) será iniciada na próxima segunda-feira, dia 25, nas unidades educacionais públicas dos distritos, vilas e povoados da zona rural de Ilhéus, com abertura em Juerana. Já nas escolas da zona urbana, a ação ocorre até esta sexta-feira, dia 22. Promovida pelo Ministério da Saúde, e executada pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), a atividade, desenvolvida desde o dia 18 de junho, consiste no atendimento e aplicação de medicamentos a estudantes na faixa etária entre cinco e 14 anos, com a devida permissão dos responsáveis.    

Segundo o cronograma da Sesau, na terça-feira, dia 26, a campanha ocorre na comunidade do Retiro; quarta-feira, dia 27, Ponta da Tulha; quinta-feira, dia 28, Japu, e sexta-feira, dia 29, em Couto e Areia Branca. No caso específico das localidades de Sambaituba, Inema e Castelo Novo, as atividades vão acontecer nos postos de saúde, ficando os professores com a responsabilidade de encaminhar as crianças.

Conforme informa a diretora da Atenção Básica da Sesau, Bárbara Cristhian Magalhães, a primeira etapa da campanha consistiu em um encontro com os diretores de escolas, quando foram transmitidas as informações de procedimento junto às crianças e pais. Segundo a diretora, o medicamento só pode ser aplicado com o consentimento dos pais, embora não cause desconforto aos usuários.

De acordo com Bárbara Christian, os sinais e sintomas da hanseníase mais frequentes são febre, edemas, dor nas juntas, sangramento, ferida e ressecamento do nariz e dos olhos, provocando mal estar generalizado e o consequente emagrecimento. Já as geo-helmintíases fazem parte de um grupo de doenças parasitárias intestinais, que são transmitidas através do solo, causando a morbidade, e até mesmo a morte, por afetar a situação de nutrição e também os processos cognitivos. Em alguns casos, o paciente pode ser obrigado a se submeter à cirurgia. “Portanto, é importante que os pais saibam desses riscos que podem ser evitados, permitindo a medicação de seus filhos”, afirmou.