Exame e tratamento da hanseníase e verminoses nas escolas de Ilhéus

Estudantes são o público-alvo desta campanha
Secom/Roberto Santos

Têm início na próxima segunda-feira, dia 5, a realização de exame e tratamento da hanseníase e da geo-helmintíase (verminoses) nos estudantes na faixa etária de cinco a 14 anos, matriculados nas redes municipal e estadual de Ilhéus.  Para tanto, com a finalidade de prestar todas as informações a respeito da Campanha Nacional de combate às doenças, desenvolvida em Ilhéus pelas secretarias de Saúde (Sesau) e Educação (Seduc), as escolas iniciaram, nesta semana, reuniões com os pais dos alunos. Na ocasião, é recolhido o termo de aceite do tratamento, uma vez que a aplicação dos remédios está condicionada à permissão dos responsáveis.

A autorização dos pais é uma exigência do Ministério da Saúde, órgão que promove a campanha em todo o país. Por isso, os diretores das escolas participaram de uma reunião, em meados deste mês de julho, quando foram oferecidos todos os detalhes de como devem proceder durante a atividade para beneficiar os 23.349 alunos matriculados. As unidades educacionais já receberam todo o material necessário para o desenvolvimento da campanha, inclusive um folder explicando os males causados pela hanseníase e verminoses, além da relação de remédios para combater as doenças, e ainda o termo de permissão.

Como os remédios utilizados no tratamento das enfermidades não causam desconforto aos usuários, a Diretora do Departamento de Atenção Básica, Bárbara Cristhian Magalhães, acredita que a autorização para o exame e o uso dos medicamentos seja quase unânime, pois a verminose é muito comum em crianças, por ser transmitida através do solo. No caso da hanseníase, durante todo o ano passado, foram registrados 219 casos nos municípios baianos. Nas duas situações, se porventura o paciente não se submeter ao tratamento, poderá vir a falecer.

O tratamento preventivo de estudantes nas unidades educacionais encontra-se dentro dos parâmetros da Organização Mundial de Saúde, que incentiva o tratamento periódico, como uma das principais medidas para se combater as cargas parasitárias. Isso se deve ao fato de que, nas salas de aula há um grande público, o que facilita o atendimento e ainda reduz os custos do tratamento.