Alunos e professores do Colégio Militar reclamam da insegurança na escola

Assaltos constantes na saída dos alunos da noite
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Violência e medo. Professores, alunos e funcionários do Colégio Militar, em Ilhéus, estão bastante preocupados com o crescente índice de violência e a insegurança à porta da instituição. O caso torna-se ainda mais grave no turno da noite. Assaltantes têm agido constantemente, desde o ano passado, sem que as autoridades tomem providências. Uma fonte revelou ao Jornal Bahia Online que, desde novembro do ano passado, professores e direção debatem o tema. De lá pra cá, asseguram professores, cresceu até a evasão escolar. Alunos rersolveram deixar a sala de aula, temendo a violência comumente acontecida na entrada e na saída da escola. A situação complicou desde que o Colégio Militar – que fica situado no bairro do Pontal – resolveu trocar o seu principal acesso, deixando a rua David Maia e abrindo um outro portão pela rua Brigadeiro Eduardo Gomes.

“Nesta área o tráfico de drogas é grande”, assegura uma outra professora. “A rua é deserta e sem iluminação, o que facilita a ação dos bandidos”, completa. Ela suspeita que a falta de uma solução para o problema da insegurança esteja relacionada à uma estratégia de “acabar com o turno da noite”. Revela que para garantir a atual turma, por exemplo, foi preciso, no ano passado, um esforço coletivo dos professores para que a categoria não ficasse em excedência. Em resumo: professores não ficassem sem alunos.

O Jornal Bahia Online apurou que na última quarta, por volta das 22 horas, bandidos agiram mais uma vez. Levaram a mochila de um aluno e por muito pouco uma professora escapou da ação dos marginais. Ela correu.  Com o sentimento de impunidade, no dia seguinte, os mesmos marginais retornaram e assaltaram  mais quatro alunos. Os bandidos chegam em moto, bicicleta e até mesmo a pé, abordam e assaltam.