Festival Internacional do Chocolate movimenta Ilhéus a partir desta quinta

Um doce evento que movimenta a economia regional
Arquivo/JBO/Maurício Maron

A partir desta quinta-feira, dia 24, Ilhéus revive a magia do Festival Internacional do Chocolate e Cacau (FIC), que chega à sexta edição como um dos eventos mais importantes do calendário turístico do município. Até domingo (27), o Centro de Convenções será palco de atrações culturais, gastronomia, cursos, concursos, diversão e muito chocolate, com programações (disponível no site www.festivaldochocolate.com) gratuitas para públicos diversos.

Para o idealizador e organizador do evento, Marco Lessa, que também é presidente da Associação de Turismo de Ilhéus (Atil), o FIC é um evento completo, que além de agitar a cidade durante a realização, repercute positivamente todo ano para os setores de turismo e negócios. Este ano, os organizadores esperam multiplicar o número de participantes (mais de 30 mil em 2013) e expositores, e também ampliar a discussão sobre cacau e chocolate.

O ponto alto desta edição é a participação de alguns dos maiores especialistas do mundo no II Fórum do Cacau e Chocolate, que começa na sexta-feira, dia 25, das 17 às 19h30. No sábado (26), as palestras serão apresentadas por  três referências internacionais  -  Klever Carvalho, sócio-chocolatier da Cunnani Fine Cacao Amazon (Brasil), Maria Fernanda Di Giacobbe, embaixadora do cacau e chocolate da Venezuela e Chloé Doutre-Roussel, agrônoma francesa perita em chocolate.

Calendário de eventos – O secretário de Tusrimo de Ilhéus, Alcides Kruschewsky, avalia que o FIC ajuda na consolidação do calendário turístico de Ilhéus. “Este é um dos maiores ganhos do evento, que além de fomentar o turismo também agrega valor à cadeia produtiva do cacau e impulsiona o sonho regional chamado de Floresta de Chocolate”, enfatiza.

Nisso, o secretário de Turismo e o presidente da Atil falam a mesma língua. Marco Lessa ressalta que o sul da Bahia já tem o maior número de marcas de chocolate do Brasil, feitos a partir da amêndoa, com o mínimo de cacau previsto em lei. “Agora a meta é manter o evento, criar outros, investir em pesquisa, estudar mercados, educar o produtor de cacau e chocolate com o foco total na qualidade, abrir linhas de créditos, oferecer cursos técnicos, associar a produção ao turismo, consolidar a estrada do chocolate e criar novas rotas turísticas”, planeja.