Baianos precisam ficar atentos à doenças infectocontagiosas durante a Copa

Quem for trabalhar diretamente com turistas precisa ser imunizado
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Há duas semanas para o início da Copa do Mundo, muitos baianos se preparam para receber os turistas que vão chegar de vários países do mundo. E a grande quantidade de pessoas tem preocupado as autoridades em saúde, principalmente para o aumento de doenças infectocontagiosas.

Uma delas é a gripe, que segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), fez 39 vítimas na Bahia em decorrência de complicações do vírus. De acordo com a chefa do Setor de Imunização da SMS, Doiane Lemos, o aumento de circulação de turistas na cidade, aliado ao período que antecede o inverno pode aumentar o número de casos em quem estiver desprotegido.

Além da gripe e influenza, que podem ser trazidas por turistas de lugares do Hemisfério Sul como a Argentina, existe ainda a preocupação com doenças com risco em potencial vindas de outros cantos do mundo. Mesmo sendo países mais desenvolvidos, os Estados Unidos, Canadá e outros países da América do Norte, bem como Europa, trazem maior o risco com o sarampo e rubéola. No caso do Irã e países da África, o alerta é para doenças como poliomielite e cólera.

Toda a população que trabalha em área de risco tem sido imunizada neste período da Copa do Mundo. Pessoas que trabalham diretamente com turistas como o setor hoteleiro, taxistas, entre outros, têm sido orientados a se vacinarem contra essas doenças.

Agora, a estratégia segue até o dia 31 de maio nos postos de saúde da rede. Até o momento, cerca de 350 mil pessoas entre idosos, crianças (de seis meses a menores de cinco anos), gestantes, trabalhadores de saúde, portadores de doenças crônicas e população privada de liberdade foram imunizados em Salvador. A meta é vacinar pelo menos 80% das mais de 617 mil pessoas que fazem parte do público alvo no município.